E eis que surge mais um filme de herói. “Jonah Hex - O Caçador de Recompensas”, atualmente disponível em DVD, traz atores como Josh Brolin e John Malkovich como protagonistas, e Megan Fox para propiciar alguma beleza driblando sua falta de talento diante a câmera num western diferente, inovado e limitadamente violento. Não há muito a se falar sobre Jonah Hex até porque o filme não tem muito a contar. O herói é um pistoleiro caçador de recompensas que viu sua família morrer, vítima da ira do poderoso Turnbull. Dedica a vida a se vingar do homem, mas recebe a notícia de que este morreu num incêndio. Com seu propósito condenado, passa a ser um matador de aluguel e retoma a ambição de vingança quando descobre que seu desafeto está vivo e tudo não havia passado de um golpe.
Nova adaptação de HQ da DC Comics, o filme passou quase despercebido no Brasil e pode ser encontrado nas prateleiras com um encarte atrativo. O personagem não é um dos mais conhecidos do grande público, mas tem suas graças, ainda mais por se parecer com o bom e velho Clint Eastwood e seus lendários faroestes. Porém, Hex é encarnado por Brolin – muitíssimo bem no papel, aliás – e passa os dias relembrando do passado trágico. Para piorar, carrega no rosto uma cicatriz como lembrete do que assistira. Quanto à história, muito mal desenvolvida pelo roteiro da dupla Mark Neveldine e Brian Taylor, traz uma orientação ao público sobre de onde o matador retornou, o mundo dos mortos, adquirindo o poder de falar com eles. Cenas que deveriam fazer o espectador suspirar diante grandes feitos de um herói, faz apenas bocejar.
Os conflitos são breves, com muita pouca graça. As boas atuações da dupla central – Brolin e Malkovich – pouco acrescentam à narrativa, e a exposição tentadora de Megan Fox como uma prostituta nos faz pensar que a atriz só tem espaço para papéis assim, se possível sem abrir a boca. As diferenças de um tradicional filme western são o arsenal de seu protagonista, adepto as novidades, abandona pistolas e carrega metralhadoras. O cara derruba tudo por onde passa e dispensa parcerias. Sem muito o que perder – a não ser sua adoração pouco compreendida por Leila (Fox) – ele, embora seja um fora da lei famoso, é contratado pelo governo do país para eliminar Turnbull. Não precisava nem pedir, né? A direção de Jimmy Hayward (Horton e o Mundo dos Quem!) é burocrática e sem ousadia. Sua duração também é positiva. Não somos expostos a tantas bobagens por mais de 90 minutos. É um filme para ser visto para quem aprecia qualquer diversão, não há nada mais que alguns tiros, certo heroísmo e algumas frases de efeito cuspidas ao léu. A fotografia e a direção de arte talvez seja o mais apreciável neste filme já esquecido em pleno lançamento.
Megan Fox é um colírio para os meus olhos... ahh... adorei seu blog, já tou seguindo!
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