sábado, 11 de junho de 2011

Proseando sobre... Kung Fu Panda 2


Ele é carismático, simpático, engraçado e faminto. Ele é Po, o astro de “Kung Fu Panda”, um urso considerado o guerreiro dragão por uma profecia, este revelou-se detentor de uma arte marcial milenar, o Kung Fu. Conferimos um pouco de sua história no primeiro filme. Agora acompanharemos sua trajetória desde pequenino, o que o levou a ter um ganso como pai e cuidar de um restaurante. Saberemos também sobre seu passado familiar e o que o destino lhe reservou nessa nova super aventura banhada com comédia e emoção.

Nessa segunda parte, bem mais movimentada que a primeira, iremos adentrar no passado desse personagem através de lapsos que o paralisam e o leva a uma espécie de dimensão inconsciente o qual relembra suas origens – a composição dessa lembrança é um feito luxuoso da produção. Tal fato o impede de lutar. Esse mergulho neste passado evoca a presença de uma nova ameaça, um novo inimigo desejoso em banir o Kung Fu e dominar toda a China. Este é Lord Shen, um pavão branco que traz uma arma poderosa capaz de causar sérias destruições no reino. Po juntamente aos cinco furiosos tem que pará-lo, mas há uma dificuldade a mais que impede o panda de prosseguir na batalha relativo à proveniência deste pavão.

Dirigido por Jennifer Yuh e roteirizado pelos mesmos responsáveis do primeiro filme, Jonathan Aibel e Glenn Berger, essa continuação ganha pontos por sua agilidade. Se antes “Kung Fu Panda” prezava a história e as referências da cultura Chinesa, esse segundo momento é pura ação com laços de fraternidade nas saudosas e emotivas descobertas de seu protagonista. Os personagens da primeira empreitada também retornam: o Louva-a-Deus, o Macaco, a Garça, a Tigresa e a Víbora. Nenhum tem tanto destaque, mas funcionam com piadas leves e gags que prometem divertir o público infantil – que ótima é a cena em que fantasiados devoram os lobos; ou as frustradas tentativas de Po soar imponente. O mestre Shifu, embora pouco apareça, tem participação fundamental na trama com um ensinamento não só para as batalhas, mas para se levar para a vida.

Preservando a cultura chinesa, e isso é saliente principalmente na composição daquele universo bem desenhado pela produção, “Kung Fu Panda 2” ganha força pela originalidade e transparência da trama. O roteiro não é inventivo, é contido, faz pouco, mas o bastante para divertir seu público não somente com seu hilário protagonista, mas também pelas referências e simbologias. Nesse sentido, o pavão Lord Shen é um feito interessantíssimo em sua caracterização. Emblemático em seu papel de vilão, carrega o branco como destaque neste filme de cores quentes costumeiras do país retratado. A ave representa de alguma forma um luto sentido tardamente, sendo o branco o símbolo de luto na China. Taí uma boa continuação.

Um comentário:

  1. Amei seu blog,ele é sobre uma das coisas que eu amo no mundo *---*





    Seguindo^^
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