
Os amigos, Phil (Bradley Cooper),
Stu (Ed Helms) e Doug (Justin Bartha) saem pelas estradas com a finalidade de
levar Alan para uma clínica a fim de receber cuidados necessários, já que vem
dando trabalho para os familiares e fora responsabilizado recentemente por
alguns eventos pra lá de desastrosos. O caminho dos quatro, no entanto, é
interrompido. Um homem armado (John Goodman) exige que eles lhe entreguem Mr.
Chow (Ken Jeong), a figura esquisita dos filmes anteriores. Este lhe roubou
milhões em barras de ouro e está gozando do dinheiro com bebedeiras, sexo e
drogas. Como garantia, o ricaço fica com Doug. Começa a jornada do trio em
busca de Chow! A sucessão de repetições de idéias se acumulam nos pouco mais de
90 minutos. Com o personagem de Bartha descartado igualmente ao longa de
abertura, resta ao trio vivenciar as situações mais estapafúrdias e absurdas
possíveis. O cume não poderia ser outro senão Las Vegas.
O diretor Todd Phillips assume novamente
a direção e com um roteiro pouco envolvente cria situações bizarras com gags
visuais bem colocadas, o que permite o público se divertir. A sensação não é a
mesma de outrora. As risadas ocorrem mais por ocasião do que por satisfação.
Essa percepção dá indícios do quanto a franquia está gasta, já que não nos
divertimos como antes e rimos como reconhecimento, como se aplaudíssemos uma
peça ruim por respeito. Galifianakis, ator que se consagrou definitivamente
enquanto humorista, ganha o filme e assume o protagonismo, deixando os colegas
– Cooper e Helms – de lado. Estes dois existem por conveniência. Suas
particularidades construídas anteriormente quase não são florescidas,
funcionando como coadjuvantes necessários para dar a cara dos velhos lobos. No
fim todos perdem. Nem Heather Graham escapa da inutilização junto ao seu bebê,
aquele mesmo da primeira empreitada.

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